Dia “D” mobiliza a população contra o sarampo em todas as zonas de Manaus

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A população atendeu ao chamado da Prefeitura de Manaus e entrou na “guerra” contra o sarampo na manhã deste sábado, 14/4. Em todos os 500 postos montados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) espalhados pela cidade, inclusive na zona Rural, a movimentação de pais e responsáveis foi intensa para vacinar as crianças de seis meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias.

O chamado Dia “D” foi a estratégia usada pelo município para conter o avanço do sarampo em Manaus. O início da vacinação aconteceu na Unidade Básica de Saúde Arthur Virgílio Filho, no bairro Amazonino Mendes, zona Norte, e foi acompanhado pelo vice-prefeito Marcos Rotta, pelo secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi, e pelo diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde no Amazonas (FVS/AM), Bernardino Albuquerque.

“A orientação do prefeito Arthur Virgílio Neto foi no sentido de que fizéssemos a mesma mobilização de anos anteriores, com resultados que, inclusive, renderam reconhecimentos nacionais do Ministério da Saúde. A Semsa montou uma verdadeira ‘operação de guerra’ para conter o avanço do sarampo, vacinando o maior número de crianças na faixa etária estabelecida como prioritária”, declarou o vice-prefeito.

Ainda segundo Marcos Rotta, é preciso que os pais, que ainda estejam reticentes com relação a vacinar seus filhos, entendam a necessidade da imunização. “É preciso que as pessoas tenham a consciência que isso não é algo individualizado, é uma questão de saúde pública”, apelou.

A meta do Dia “D” foi vacinar 201.198 crianças, o equivalente a 95% da população na faixa etária prioritária, que é de 211.787 crianças, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para isso, a Semsa recebeu do Ministério da Saúde (MS) 250 mil doses da tríplice viral.

A equipe da Sala de Situação de Vigilância de Saúde, criada pela Prefeitura para monitorar os casos suspeitos, distribuiu os mais de 2,5 mil profissionais de saúde em 500 postos de vacinação nas zonas Norte, Leste, Sul, Oeste e Rural. Além das UBSs da rede municipal, houve postos volantes nos bairros, pontos de vacinação em escolas, supermercados, associações de moradores, feiras, estabelecimentos comerciais e Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAICs), que funcionaram das 8h às 17h. Em oito shoppings, o funcionamento foi das 14h às 20h.

“No último dia 10 de abril, nossa Sala de Situação divulgou o 5º Informe Epidemiológico de Monitoramento do Sarampo em Manaus, indicando que 71% dos casos suspeitos da doença estão concentrados em crianças de até cinco anos. Do total de 183 casos notificados em Manaus, o Informe aponta que 16 estão na faixa etária de um a cinco meses de idade e 114 em crianças de seis meses a cinco anos, razão pela qual priorizamos as ações de prevenção direcionadas para essa faixa etária”, destacou o secretário da Semsa, Marcelo Magaldi.

O secretário lembrou, ainda, que hoje a mobilização foi voltada para as crianças, mas que os adultos de até 49 anos de idade, podem, nos dias úteis, procurar uma UBS, levando o cartão de vacina, para ser avaliado se precisará, ou não, receber o imunobiológico.

Casos

O 5º Informe Epidemiológico de Monitoramento do Sarampo em Manaus, divulgado na última terça-feira, 10/4, apontou que Manaus tem 183 casos notificados da doença. Desse total, seis foram confirmados, um foi descartado e 176 estão sob investigação.

Dos casos notificados, 16 estão na faixa etária de um a cinco meses de idade (8,7%), 114 em crianças de seis meses a cinco anos (62,3%), 30 na faixa etária de seis a 19 anos (16,4%), 11 casos em pessoas de 20 a 29 anos (6%), 10 casos na faixa de 30 a 49 anos (5,5%) e dois em pessoas com mais de 50 anos (1,1%).

O novo informe mostra ainda que o Distrito de Saúde Norte (Disa Norte) concentra 47% dos casos, seguido com Disa Sul (24%), o Disa Leste (14,8%), Oeste (13,7%) e Rural (0,5%).

Transmissão

O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa. A transmissão ocorre de forma direta, por meio de gotículas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Os sintomas são febre e manchas vermelhas acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, coriza, conjuntivite.

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