Deputados puxam debate sobre exploração do potássio e alternativas econômicas para a região

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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PSD), e mais oito parlamentares da Casa vão apresentar em Tocantins, a proposta de exploração do potássio da região como alternativa para a matriz econômica do Amazonas, hoje em dia baseada na Zona Franca de Manaus. Os parlamentares amazonenses estão em Palmas nesta quinta-feira (25), onde participam da 5ª Reunião Ampliada do Colegiado do Parlamento Amazônico que tem como pauta principal o investimento na exploração do potássio e no setor primário da região.

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Josué Neto aponta que hoje o Amazonas tem reservas de potássio capaz atender a 25% da demanda nacional e acredita que os dados apresentados durante a reunião podem servir de base para a atuação dos parlamentares junto aos seus respectivos governos na implantação de políticas de desenvolvimento na região.

Segundo o presidente do Parlamento Amazônico, deputado Sinésio Campos (PT), a exploração do potássio é uma das principais bandeiras defendidas por parlamentares amazonenses nos últimos anos, inclusive foi pauta na última reunião do Parlamento no Acre. “É um tema de interesse comum de todos os Estados da Região Norte”, disse.

O mineral também está diretamente ligado ao setor agropecuário, já que o potássio é usado na produção de fertilizantes e atualmente o Brasil consome por ano 9,3 milhões de toneladas do mineral – cerca de 90% vem do exterior de países como Canadá, Rússia, Alemanha e Israel.

Uma das convidadas para a Reunião do Parlamento Amazônico, e também a principal palestrante, é a ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Káthia Abreu, que apresenta, logo após a abertura do evento, dados sobre os investimentos do governo federal no setor agropecuário na Amazônia Brasileira.

À tarde, após o almoço, será a vez do diretor da empresa Potássio do Brasil, José Fanton, palestrar sobre a Exploração de Insumos Minerais na Amazônia Brasileira. Em julho do ano passado a empresa conseguiu autorização do Governo do Amazonas para exploração do mineral no município de Autazes (distante 113 quilômetros de Manaus). O complexo de mineração ainda está sendo construído.

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