História da música sacra ao longo dos séculos é contada em récita no Teatro Amazonas

Espetáculo “Sacro” foi apresentado na noite de quarta-feira (06/12), com Corpos Artísticos reunidos no palco
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FOTOS: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

O público que lotou a plateia do Teatro Amazonas, na noite de quarta-feira (06/12), pôde fazer um passeio musical pela história da música cristã no mundo por meio da récita “Sacro”, que viajou da música clássica ao gospel contemporâneo.

 

Idealizado e capitaneado pelo maestro Davi Nunes, o concerto tem como espinha dorsal a Orquestra de Violões do Amazonas (Ovam), com a participação do Coral do Amazonas, da Orquestra Jovem e do Coral Jovem do Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro.

FOTOS: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

O repertório, como em uma linha do tempo, iniciou com os clássicos, passando pelas obras de inspiração religiosa de grandes nomes da música erudita como Bach, Hendel – com sua popularíssima “Aleluia” – e Mozzart, com sua “Lacrimosa”.

 

Em uma espécie de transição para o pop gospel contemporâneo, foi executada uma obra do pernambucano Danilo Guanais, composta em meados dos anos 80, a Missa de Alcaçus. Em seguida, grandes sucessos da música gospel foram apresentados com a participação de grandes solistas.

 

FOTOS: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Valorização

 

Idealizador do espetáculo, o maestro Davi Nunes afirma que uma das suas motivações foi o fato de que há grandes artistas no Amazonas que adotam esse estilo musical.

 

“Eu entendi que seria bacana termos um momento onde a gente pudesse expor essas músicas, valorizar os artistas e ter um trabalho profissional com os corpos artísticos do Estado. E aí fizemos uma seleção desenvolvendo o processo histórico para chegar no contemporâneo”, afirmou o maestro.

 

Davi Nunes também afirmou que o espetáculo é uma forma de mostrar como a religião, o cristianismo, sempre teve uma influência na sociedade por meio de composições musicais.

 

Segundo o maestro, um dos aspectos mais trabalhosos do processo foi reunir tantos artistas no palco. “Reunir a orquestra jovem do Liceu, a orquestra de violões e o Coral do Amazonas deu um trabalho muito grande”, declarou.

FOTOS: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Esse grande trabalho incluiu escrever todos os arranjos, a orquestração, desenvolver naipes e ajustar tudo para chegar a um resultado satisfatório. “Levou meses, mas ficou pronto e aí partimos para os ensaios. Foi difícil porque são quase 200 artistas no palco, mas acho que o resultado foi muito positivo “, avaliou o maestro.

 

A opinião do maestro Davi Nunes foi compartilhada por quem esteve na plateia do Teatro Amazonas, como Elane Medeiros de Lima. “Eu achei o espetáculo maravilhoso. Foi emocionante ouvir as músicas evangélicas sendo tocadas e cantadas por gente tão talentosa. Todo o espetáculo foi ótimo”, afirmou.

 

Inês de Albuquerque também saiu encantada da récita de “Sacro”. “Foi maravilhoso, muito emocionante. Muito lindas vozes, instrumentos magníficos. Todos estão de parabéns”, elogiou.

 

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