“Boa prestação de serviços públicos deve ser prioridade”, afirma Presidente da ALEAM Josué Neto

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O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PSD), disse nesta quarta-feira (14), que mais importante que discutir privatização ou estatização de serviços públicos, é garantir que esses serviços continuem chegando até as pessoas, e que sejam bem prestados. O parlamentar manifestou sua opinião durante um breve debate sobre a privatização da Eletrobrás, encabeçada pelo deputado Sinésio Campos (PT), no plenário da Casa.

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Para Josué Neto, assuntos que envolvem a privatização ou estatização estão sendo discutidos há anos, sem que haja consenso. “É uma discussão que depende muito do serviço que vai ser prestado, além dos fatores que envolvem cada serviço”. No entanto, defendeu ele, “o mais importante é garantir a boa prestação dos serviços públicos, caso contrário, alternativas devem ser adotadas”.

O parlamentar usou como exemplo o programa “Luz Para Todos”, programa executado pela Eletrobrás, que levou energia elétrica às comunidades mais longínquas do Amazonas, mas hoje enfrenta dificuldades de ampliação e manutenção adequada da rede. Exemplo disso, segundo ele, são as dificuldades que comunidades localizadas na zona rural de Manaus, como Livramento e Nossa Senhora de Fátima, enfrentam hoje. Segundo ele, algumas áreas sofrem com constantes quedas de energia.

“A gente vê as conquistas na implantação da rede elétrica dessas comunidades. Mas há comunidades que não foram beneficiadas. Há comunidades em que a população aumentou e a rede não aguenta mais. Pessoas que passam dificuldades e perdem alimentos porque faltou energia, a geladeira ficou desligada e o alimento estragou. Por isso o importante é que a pessoa que depende do serviço tenha o serviço”, reforçou.

A Eletrobrás é uma estatal, empresa controlada pelo poder público, e que hoje está na lista das estatais que podem ser privatizadas pelo Governo Federal, sob a justificativa de ampliar investimentos e reaquecer a economia nacional, ainda em recessão por conta da crise. Se privatizada, a Eletrobrás passará a ser administrada por uma empresa, sem participação acionária da União, mas obrigada por contrato a cumprir metas de serviços.

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