Abdala Fraxe reforça denúncia de má gestão e assédio dentro do Sebrae-AM

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Em pronunciamento da tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), durante o Grande Expediente desta quarta-feira (14), o presidente Abdala Fraxe (Podemos) voltou a denunciar o envolvimento do superintendente regional do Sebrae Amazonas, Aécio Silva, que estaria envolvido em caso de corrupção e nepotismo dentro da instituição. Fraxe, que se sentiu agredido por nota do Sebrae, assinada pelo superintendente criticando seu posicionamento na semana passada, recebeu apoio de cinco deputados, em apartes durante sua fala.

 

ABDLAO presidente da Aleam explicou que funcionários do Sebrae foram demitidos em 2015 pelo superintendente e foram reintegrados ao serviço em 2016, por determinação da Justiça do Trabalho. Em maio deste ano, começaram novamente a ser demitidos, “num caso típico de perseguição pessoal e assédio moral”, definiu Abdala Fraxe, que prometeu continuar denunciando desmandos, embora reconheça a importância do Sebrae para o empreendedorismo no Amazonas. As demissões teriam acontecido por contenção de despesas, mas segundo o deputado, seriam resultado de uma contenda interna entre o atual superintendente e o antigo, Nelson Rocha.

De acordo com o presidente Abdala Fraxe, na terça-feira (13) houve uma reunião do Conselho do Sebrae, quando foi feito o questionamento do caso pelo representante do governo do Estado, secretário Jorge Júnior (Seplancti), e o superintendente do Conselho, José Roberto Tadros disse que não tinha dado autorização para que fosse divulgada nota oficial em nome do Sebrae, nos jornais da cidade, contra o presidente da Assembleia Legislativa. “Houve uma saraivada de críticas contra a medida que ele tinha tomado, de forma esdrúxula, contra o meu pronunciamento”, disse.

Abdala Fraxe, que na semana passada entrou em contato com o presidente nacional do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, passando as informações a ele, disse ainda que documentos que estão chegando dão conta não apenas dessas questões trabalhistas, mas também de informações sobre “administração temerária”. “E a partir do momento que essa documentação estiver integralmente em nossas mãos, nós nos pronunciaremos a respeito de forma mais completa”, afirmou.

Falaram em defesa do presidente Abdala Fraxe os deputados José Ricardo Wendling (PT), Mário Bastos (PSD), Luiz Castro (REDE) e Francisco Souza (Podemos), todos concordando a respeito da necessidade de evitar esse clima de guerra dentro do Sebrae, apelando ao presidente do Conselho, Roberto Tadros, por uma solução para o problema a fim de superar o impasse e evitar que a situação se deteriore ainda mais.

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